Que filme
era esse?
Edward, mãos
de tesoura (Edward Scissorhands,1990), obviamente!
E, se eu for
parar para pensar, esse é o primeiro filme da qual tenho memória na minha
infância, a julgar pelo o fato já citado acima. Obviamente se alguém me
perguntasse qual o filme que marcou essa época da minha vida, responderia: O
Rei Leão, já que foi o primeiro filme que assisti no cinema, mas
definitivamente, Edward surgiu antes disso.
Era noite
quando o meu pai assistia ao filme, e eu estava apavorado com a imagem daquele
homem pálido com tesouras no lugar das mãos (tinha por volta de 4 anos na
época).
Era horrível!
Não conseguia olhar para a televisão sem começar a
chorar. Tanto que minha mãe precisou me levar para o quintal, e enquanto
acariciávamos o nosso papagaio de estimação, ele morreu.
E assim Tim
Burton marcou negativamente a minha infância.
Os anos
foram passando e eu, por sorte, perdi o medo de Edward. Assisti outros filmes
de Tim, como: O estranho mundo de Jack (The Nightmare Before
Christmas,1993) e A Lenda do
Cavaleiro sem Cabeça (Sleepy Hollow, 1999). Mas até
então não me atentava ao fato de quem dirigia os filmes, apenas que havia
gostado muito do visual daqueles dois longas.
Quando comprei
o meu DVD (--‘) o primeiro filme que aluguei assim que abri uma conta na
locadora foi A Fantástica Fábrica de Chocolates (Charlie and
the Chocolate Factory,2005) e nesse tempo eu já estava começando a me interessar pelo
trabalho de Tim.
Mas, muito
mais fã de Tim, eu sempre fui, e ainda sou, fã de Harry Potter e em uma das
minhas compras de revistas com matérias para a minha Pasta Potter, havia uma
matéria especial sobre o diretor dos seres estranhos e foi depois que eu li
esse artigo que eu, de uma vez por todas, decidi adotar Tim Burton como o meu
diretor favorito.
Veio A Noiva
Cadáver (Corpse
Bride,
2005) – cujo cartaz
está pregado atrás da porta do meu quarto – e também Sweeney Todd – O Barbeiro
Demoníaco da Rua Fleet (Sweeney
Todd: The Demon Barber of Fleet Street, 2007) – que de longe é o meu favorito – e Alice no País das
Maravilhas (Alice in Wonderland, 2010) que chegou para consolidar a sua
genialidade ao meu ponto de vista, com o seu visual deslumbrante e a
maravilhosa gama de cantores e músicas do disco Almost Alice.
E hoje, devo
confessar que ainda não assisti a todos os seus filmes, mas é um prejuízo do
qual já comecei a correr atrás.
Mas onde quero chegar com isso?
Quero chegar
ao fato de que, quando lia a matéria da revista, lembra dela?
Então, nesse dia
descobri que ele havia escrito um pequeno livros de poemas chamado O Triste Fim
do Pequeno Menino Ostra e Outras Histórias (The
Melancholy Death of Oyster Boy & Other Stories, 1997), e eu, doido por
livros como sou, o quis imediatamente. Mas o meu imediatamente durou alguns
anos, mas não vou dizer que foi por falta de tentativas. Eu não o encontrava
nas livrarias e nos sites de vendas nunca estava disponível, mas no ano passado
a sorte virou e eu finalmente pude comprar o dito livro.
Ele tem
apenas 123 páginas, e pode ser lido e menos de 15 minutos, mas é divertidíssimo
e as ilustrações de Tim são um negócio a parte e foi justamente ao ler esse
livro que eu tive a ideia de criar esse blog.
Não quero me
comparar a ele, sei que não vou conseguir isso, muito menos imitá-lo, minha
única intenção é me divertir enquanto desenho e elaboro poemas para as minhas
ilustrações, e desejo que vocês também gostem, pois Burton tem um jeito
estranho de ver a vida e quero justamente tentar vê-la desse mesma maneira.
Parecia q eu estava lendo a história da minha vida, pelo menos até a parte do livro. Acho q antes de saber andar eu já estava assistindo O Estranho Mundo de Jack, meu filme favorito desde sempre. Assistia todo Natal, era a minha tradição. As tardes da minha infância tinham Edward Mãos-de-Tesoura e eu sempre tive uma certa paixão por ele. Assisti A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça sem saber q era do Burton. Tenho a ed. da Crash c/ a matéria sobre ele, q tbm comprei por causa de HP (apesar de já ser fã do Burton). Ñ assisti a Sweeney Todd no cinema pq minha mãe ficou apavorada (como sempre). E se ñ existisse ngm um mundo como o de Burton, eu ñ sei onde me refugiaria. Ñ sem qm seria hj em dia.
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