segunda-feira, 30 de janeiro de 2012


A mínima diferença entre o criar e o criar

CRIEI um Blog! Ok, mas agora é hora de CRIAR os posts.
E seria tudo mais fácil se o meu objetivo aqui fosse sair procurando coisas interessantes na internet, mas não é isso que eu quero fazer. Quero eu mesmo bolar as minhas próprias ilustrações e meu poeminhas que, de preferencia, sempre devem ter um tom meio sombrio.
CRIAR os seus desenhos mentalmente é perfeito! Complicado é colocá-los no papel, mas a liberdade artística me possibilita CRIAR da forma que eu bem entender, por isso, o que não te agrada pode muito bem estar maravilhoso para mim, a CRIAÇÃO é minha mesmo!!!
Depois de estar com a ideia principal pronta em minha cabeça era hora de arranjar um lugar adequado para anotar as minhas CRIAÇÕES. Então fiz o meu Caderno de Anotações Rápidas e Garranchosas.

Quando o caderno ficou pronto, precisava começar a dar vida as minhas CRIAÇÕES, e foi justamente isso que eu fiz assim que cheguei em casa com a minha gama de tintas aquarelas caríssima, que custou um pouco mais de R$ 6,00.
Mas primeiro, eu CRIEI uma folhar de teste.

Folha de teste pronta era hora de colocar em prática os dotes artísticos e os posts que apareceram aqui em breve começaram a tomar forma.

E o que quero provar com isso?
Que entre o CRIAR etéreo e o CRIAR sólido existe uma grande diferença.
E Sim¹: minha mesa de criações é justamente a minha cama.
E Sim²: esse post foi realmente meio sem noção e confuso, me desculpe se você o leu até aqui, mas acho que você perdeu um pouco do seu tempo. 

domingo, 29 de janeiro de 2012


Música para balançar os ossos.

Nada como inaugurar alguma coisa com uma boa dose de música.
E é claro que para o Burtoneando não haveria música melhor do que a única que teve um clipe dirigido por Tim Burton.
Exatamente, "Bones", a oitava música do segundo CD, Sam's Town, da banda The Killers, segundo o livro O Estranho Mundo de Tim Burton, lançado no Brasil pela editora Leya, foi uma música que não fez muito sucesso, mas ganhou um clipe dirigido pelo meu diretor favorito. Esse clipe é o único da carreira de Tim Burton. E na opinião de Mark Stoermer, baixista da banda: "É Tim Burton. Só podia mesmo ficar ótimo. Tem esqueletos, escuridão e romance. O que mais alguém pode querer?"

Então, enquanto os posts oficiais ainda não chegam, que tal curtir um pouco desse som?


sábado, 28 de janeiro de 2012


Eu, Tim e o Triste Fim da Ostra

Faz muito tempo que Tim Burton resolveu surgir em minha vida. E pra provar que isso é verdade, quando vi o primeiro filme de Tim Burton, morava com meu pai e era ele quem estava assistindo o tal filme.

Que filme era esse?

Edward, mãos de tesoura (Edward Scissorhands,1990), obviamente!
E, se eu for parar para pensar, esse é o primeiro filme da qual tenho memória na minha infância, a julgar pelo o fato já citado acima. Obviamente se alguém me perguntasse qual o filme que marcou essa época da minha vida, responderia: O Rei Leão, já que foi o primeiro filme que assisti no cinema, mas definitivamente, Edward surgiu antes disso.

Era noite quando o meu pai assistia ao filme, e eu estava apavorado com a imagem daquele homem pálido com tesouras no lugar das mãos (tinha por volta de 4 anos na época). 

Era horrível! 

Não conseguia olhar para a televisão sem começar a chorar. Tanto que minha mãe precisou me levar para o quintal, e enquanto acariciávamos o nosso papagaio de estimação, ele morreu.

E assim Tim Burton marcou negativamente a minha infância.

Os anos foram passando e eu, por sorte, perdi o medo de Edward. Assisti outros filmes de Tim, como: O estranho mundo de Jack (The Nightmare Before Christmas,1993) e A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça (Sleepy Hollow, 1999). Mas até então não me atentava ao fato de quem dirigia os filmes, apenas que havia gostado muito do visual daqueles dois longas.
Quando comprei o meu DVD (--‘) o primeiro filme que aluguei assim que abri uma conta na locadora foi A Fantástica Fábrica de Chocolates (Charlie and the Chocolate Factory,2005) e nesse tempo eu já estava começando a me interessar pelo trabalho de Tim.
Mas, muito mais fã de Tim, eu sempre fui, e ainda sou, fã de Harry Potter e em uma das minhas compras de revistas com matérias para a minha Pasta Potter, havia uma matéria especial sobre o diretor dos seres estranhos e foi depois que eu li esse artigo que eu, de uma vez por todas, decidi adotar Tim Burton como o meu diretor favorito.
Veio A Noiva Cadáver (Corpse Bride, 2005) – cujo cartaz está pregado atrás da porta do meu quarto – e também Sweeney Todd – O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet (Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street, 2007) – que de longe é o meu favorito – e Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland, 2010) que chegou para consolidar a sua genialidade ao meu ponto de vista, com o seu visual deslumbrante e a maravilhosa gama de cantores e músicas do disco Almost Alice.
E hoje, devo confessar que ainda não assisti a todos os seus filmes, mas é um prejuízo do qual já comecei a correr atrás.


Mas onde quero chegar com isso?

Quero chegar ao fato de que, quando lia a matéria da revista, lembra dela? 

Então, nesse dia descobri que ele havia escrito um pequeno livros de poemas chamado O Triste Fim do Pequeno Menino Ostra e Outras Histórias (The Melancholy Death of Oyster Boy & Other Stories, 1997), e eu, doido por livros como sou, o quis imediatamente. Mas o meu imediatamente durou alguns anos, mas não vou dizer que foi por falta de tentativas. Eu não o encontrava nas livrarias e nos sites de vendas nunca estava disponível, mas no ano passado a sorte virou e eu finalmente pude comprar o dito livro.

Ele tem apenas 123 páginas, e pode ser lido e menos de 15 minutos, mas é divertidíssimo e as ilustrações de Tim são um negócio a parte e foi justamente ao ler esse livro que eu tive a ideia de criar esse blog.
Não quero me comparar a ele, sei que não vou conseguir isso, muito menos imitá-lo, minha única intenção é me divertir enquanto desenho e elaboro poemas para as minhas ilustrações, e desejo que vocês também gostem, pois Burton tem um jeito estranho de ver a vida e quero justamente tentar vê-la desse mesma maneira.