Sentada em seu trono
Se impõe soberana,
Se veste com bondade
Escondendo a face muquirana.
E com rica imponência
Governo o seu povo enganado,
Tendo como própria certeza
A construção de um bom reinado.
E passam-se os anos
Até surgir a alma boa
O ser de coração valente
Que arranca-lhe a coroa.
Com a maldade destronada
Cresce então o reino próspero,
Numa terra encantada
Esperando pelo próximo.
Pois não importa de que forma
A história sempre é recontada,
E no virar das páginas
Torna-se requentada.